Corrente de evangelização

Caro Irmão(ã) pregue a palavra de Deus com todo fervor que puder, como até nunca pregou, proclama a palavra, insista, antes que venha o mundo e ensine o contrário.

domingo, novembro 07, 2010

Por que a Bíblia católica é diferente da protestante?

A bíblia protestante tem apenas 66 livros porque Lutero e, principalmente os seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico (ou Sirácida), 1 e 2 Macabeus, além de Ester 10,4-16; Daniel 3,24-20; 13-14.A razão disso vem de longe.
No ano 100 da era cristã os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia (ou Jabnes), no sul da Palestina, a fim de definirem a Bíblia Judaica. Isto porque nesta época começava a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos Apóstolos, que os Judeus não aceitaram.Nesse Sínodo os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte: (1) deveria ter sido escrito na Terra Santa;
(2) escrito somente em hebraico, nem aramaico e nem grego;
(3) escrito antes de Esdras (455-428 a.C.);
(4) sem contradição com a Torá ou lei de Moisés.
Esses critérios eram nacionalistas, mais do que religiosos, fruto do retorno do exílio da Babilônia. Por esses critérios não foram aceitos na Bíblia judaica da Palestina os livros que hoje não constam na Bíblia protestante, citados antes.
Acontece que em Alexandria no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma forte colônia de judeus, vivendo em terra estrangeira e falando o grego. Os judeus de Alexandria, através de 70 sábios judeus, traduziram os livros sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a.C, antes do Sínodo de Jâmnia (100 d.C). Surgiu assim a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta. E essa versão dos Setenta, incluiu os livros que os judeus de Jâmnia, por critérios nacionalistas, rejeitaram.
Havia então no início do Cristianismo duas Bíblias judaicas: uma da Palestina (restrita) e a Alexandrina (completa – Versão dos LXX). Os Apóstolos e Evangelistas optaram pela Bíblia completa dos Setenta (Alexandrina), considerando canônicos os livros rejeitados
em Jâmnia. Ao escreverem o Novo Testamento usaram o Antigo Testamento, na forma da tradução grega de Alexandria, mesmo quando esta era diferente do texto hebraico.
O texto grego “dos Setenta” tornou-se comum entre os cristãos; e portanto, o cânon completo, incluindo os sete livros e os fragmentos de Ester e Daniel, passou para o uso dos cristãos.
Das 350 citações do Antigo Testamento que há no Novo, 300 são tiradas da Versão dos Setenta, o que mostra o uso da Bíblia completa pelos apóstolos. Verificamos também que nos livros do Novo Testamento há citações dos livros que os judeus nacionalistas da Palestina rejeitaram. Por exemplo: Rom 1,12-32 se refere a Sb 13,1-9; Rom 13,1 a Sb 6,3; Mt 27,43 a Sb 2, 13.18; Tg 1,19 a Eclo 5,11; Mt 11,29s a Eclo 51,23-30; Hb 11,34 a 2 Mac 6,18; 7,42; Ap 8,2 a Tb 12,15.
Nos séculos II a IV houve dúvidas na Igreja sobre os sete livros por causa da dificuldade do diálogo com os judeus. Finalmente a Igreja, ficou com a Bíblia completa da Versão dos Setenta, incluindo os sete livros.
Por outro lado, é importante saber também que muitos outros livros que todos os cristãos têm como canônicos, não são citados nem mesmo implicitamente no Novo Testamento. Por exemplo: Eclesiastes, Ester, Cântico dos Cânticos, Esdras, Neemias, Abdias, Naum, Rute.
Outro fato importantíssimo é que nos mais antigos escritos dos santos Padres da Igreja (Patrística) os livros rejeitados pelos protestantes (deutero-canônicos) são citados como Sagrada Escritura. Assim, São Clemente de Roma, o quarto Papa da Igreja, no ano de 95 escreveu a Carta aos Coríntios, citando Judite, Sabedoria, fragmentos de Daniel, Tobias e Eclesiástico; livros rejeitados pelos protestantes.
Ora, será que o Papa S. Clemente se enganou, e com ele a Igreja? É claro que não. Da mesma forma, o conhecido Pastor de Hermas, no ano 140, faz amplo uso de Eclesiástico, e do 2 Macabeus; Santo Hipólito (†234), comenta o Livro de Daniel com os fragmentos deuterocanônicos rejeitados pelos protestantes, e cita como Sagrada Escritura Sabedoria, Baruc, Tobias, 1 e 2 Macabeus.
Fica assim, muito claro, que a Sagrada Tradição da Igreja e o Sagrado Magistério sempre confirmaram os livros deuterocanônicos como inspirados pelo Espírito Santo.
Vários Concílios confirmaram isto: os Concílios regionais de Hipona (ano 393); Cartago II (397), Cartago IV (419), Trulos (692). Principalmente os Concílios ecumênicos de Florença (1442), Trento (1546) e Vaticano I (1870) confirmaram a escolha.
No século XVI, Martinho Lutero (1483-1546) para contestar a Igreja, e para facilitar a defesa das suas teses, adotou o cânon da Palestina e deixou de lado os sete livros conhecidos, com os fragmentos de Esdras e Daniel.
Sabemos que é o Espírito Santo quem guia a Igreja e fez com que na hesitação dos séculos II a IV a Igreja optasse pela Bíblia completa, a versão dos Setenta de Alexandria, o que vale até hoje para nós católicos.
Lutero, ao traduzir a Bíblia para o alemão, traduziu também os sete livros (deuterocanônicos) na sua edição de 1534, e as Sociedades Biblícas protestantes, até o século XIX incluíam os sete livros nas edições da Bíblia.
Neste fato fundamental para a vida da Igreja (a Bíblia completa) vemos a importância da Tradição da Igreja, que nos legou a Bíblia como a temos hoje. Disse o último Concílio: “Pela Tradição torna-se conhecido à Igreja o Cânon completo dos livros sagrados e as próprias Sagradas Escrituras são nelas cada vez mais profundamente compreendidas e se fazem sem cessar, atuantes. Assim o Deus que outrora falou, mantém um permanente diálogo com a Esposa de seu dileto Filho, e o Espírito Santo, pelo qual a voz viva do Evangelho ressoa na Igreja e através da Igreja no mundo, leva os fiéis à verdade toda e faz habitar neles copiosamente a Palavra de Cristo” (DV,8).
Por fim, é preciso compreender que a Bíblia não define, ela mesma, o seu catálogo; isto é, não há um livro da Bíblia que diga qual é o Índice dela. Assim, este só pôde ter sido feito pela Tradição Apostólica oral que de geração em geração chegou até nós.
Se negarmos o valor indispensável da Tradição, negaremos a autenticidade da própria Bíblia.

sábado, novembro 06, 2010

O católico e as imagens

Uma das questões que tem afastado muito o povo católico da Igreja é a acusação por parte de pessoas de outras religiões, para conosco dizendo que “somos um povo idólatra, que adoramos as imagens de Maria, José e vários outros santos e que, nós os usamos como mediadores para chegar à salvação”. Mas isso não é verdade!
Todo bom católico que vive e conhece bem a sua Fé, não se rende a essas demagogias. Sabe que Nossa Senhora, São José e assim todos os outros santos são para nós exemplos de santidade, modelos a serem seguidos. E claro nossos intercessores, pois cremos plenamente na intercessão dos santos. Isto é uma certeza de nossa Fé. (Fé é acreditar naquilo que os lhos não vêem, que os ouvidos não escutam, que não conseguimos apalpar.)
Os irmãos protestantes usam como base para nos acusar, o trecho do livro do Êxodo: 20, 3-5, que diz: 3 – “Não terás outros deuses além de mim. 4 - Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que existe em cima nos céus, ou embaixo na terra, ou nas águas debaixo da terra. 5 - Não te prostrarás diante dos ídolos, nem lhes prestarás culto, pois eu sou o SENHOR teu Deus, um Deus ciumento”. Mas fazem que esquecem, que no mesmo livro do Êxodo: 25, 18-20, Deus manda Moisés fazer dois querubins de ouro e colocá-los por cima da Arca da Aliança. Manda ainda fazer uma serpente de bronze e colocá-la por cima de uma haste para que, todas as pessoas que fossem mordidas pelas serpentes venenosas ao olharem para a serpente de bronze ficassem curadas, Números: 21, 8-9.
Mas isso não é uma controversa da Palavra de Deus. O que Deus proíbe na verdade, não são as imagens dos santos. E sim as dos ídolos (aqueles que muitos consideram igual ou acima do Deus verdadeiro), pois o povo de Moisés estava corrompido, fazendo esculturas dos seus ídolos e os adorando, no lugar de Deus. Por isso a proibição mencionada em Êxodo: 20, 3-5.
O que vemos nesta questão, é uma interpretação arrogante e maliciosa de algumas igrejas em dizer que nós adoramos imagens. Nós não adoramos imagens! E se alguém vier com essa injúria para nós, que sejamos coerentes em não aceitar esta inverdade, pois se temos a consciência que não fazemos tal coisa, não é porque alguém diz que fazemos que nós passemos a fazer.
Ao aceitar uma afronta dessas, você está se deixando corromper por alguém mais esperto que você. E você precisa conhecer mais a Santa Igreja Católica, rezar mais, ler mais a Bíblia, viver mais a sua fé, e deixar de perder seu tempo com as bobagens das religiões maldosas. As pessoas que lhe fazem essas acusações estudam a fundo a fé que professam, para depois nos atacarem. Então, façamos o mesmo, que estudemos mais a nossa Sã doutrina, para nos defender dos falsos profetas e não cair nas suas lábias.
Aceitar que digam que você adora imagens, é o mesmo que aceitar que digam também, que você roubou a casa do vizinho, quando você tem consciência que não o fez.
Quero te dizer que, se você já passou ou passa por algum tipo de perseguição na sua fé, não esmoreça, nem aceite esta calúnia que levantaram contra a igreja que Cristo fundou. Você não é o único (a) a ser perseguido. Todos nós Cristãos Católicos, já passamos por algo desse tipo. Pessoas ligadas a mim, já tentaram abalar minha fé. Em nosso programa religioso na rádio, a filha de um pastor, ligou para mim desrespeitando minha base de fé. O próprio pastor também já veio tentar me fazer mudar de religião. Mas tudo foi em vão, o Senhor me fortaleceu e me deu palavras de sabedoria para defender a minha fé e nossa Igreja.
O critério para não deixar-se ser influenciado, é ter uma vida de Oração, ler a Palavra de Deus e viver bem a sua fé. Tirar suas dúvidas quando surgirem, somente com os irmãos da sua igreja ou com o sacerdote e não com pessoas de outras religiões. Eles só vão lhe criar mais de dúvidas.
Que o Espírito Santo de Deus, lhe dê força e sabedoria para não cair na lábia dos maus feitores, e que Maria cubra você e sua casa com seu manto Sagrado.

F. Júnior, Resgate da Fé.
Fonte: www.resgatedafe.com

Aborto: Resultado de Abortos, Apelo ao Minístro da Saúde José Gomes Temporão

sexta-feira, novembro 05, 2010

Histórias que marcam

SERÁ QUE DEUS É CULPADO ?

A filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no Early Show e Jane Clayson perguntou a ela:
'Como é que Deus teria permitido algo horroroso assim acontecer no dia 11 de setembro?'
Anne Graham deu uma resposta profunda e sábia:
'Eu creio que Deus ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós.
Por muitos anos temos dito para Deus não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas.
Sendo um cavalheiro como Deus é, eu creio que Ele calmamente nos deixou.
Como poderemos esperar que Deus nos dê a sua benção e a sua proteção se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?'
À vista de tantos acontecimentos recentes; ataque dos terroristas, tiroteio nas escolas, etc...
Eu creio que tudo começou desde que Madeline Murray O'hare (que foi assassinada), se queixou de que era impróprio se fazer oração nas escolas Americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião.
Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas...
A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, roubar e devemos amar o nosso próximo como a nós mesmos. E nós concordamos com esse alguém.
Logo depois o Dr.. Benjamin Spock disse que não deveríamos bater em nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto estima (o filho dele se suicidou) e nós dissemos:
'Um perito nesse assunto deve saber o que está falando'.
E então concordamos com ele.
Depois alguém disse que os professores e diretores das escolas não deveriam disciplinar nossos filhos quando se comportassem mal.
Então foi decidido que nenhum professor poderia disciplinar os alunos...(há diferença entre disciplinar e tocar).
Aí, alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem.
E nós aceitamos sem ao menos questionar.
Então foi dito que deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas, quantas eles quisessem para que eles pudessem se divertir à vontade.
E nós dissemos: 'Está bem!'
Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia e uma apreciação natural do corpo feminino.
E nós dissemos:

'Está bem, isto é democracia, e eles tem o direito de ter liberdade de se expressar e fazer isso'.
Depois uma outra pessoa levou isso um passo mais adiante e publicou fotos de Crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição da internet.
Agora nós estamos nos perguntando porque nossos filhos não têm consciência e porque não sabem distinguir o bem e o mal, o certo e o errado;
porque não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...
Provavelmente, se nós analisarmos seriamente, iremos facilmente compreender:
nós colhemos só aquilo que semeamos!!!
Uma menina escreveu um bilhetinho para Deus:
'Senhor, porque não salvaste aquela criança na escola?'
A resposta dele:
'Querida criança, não me deixam entrar nas escolas!!!'
É triste como as pessoas simplesmente culpam a Deus e não entendem porque o mundo está indo a passos largos para o inferno.
É triste como cremos em tudo que os Jornais e a TV dizem, mas duvidamos do que a Bíblia, ou do que a sua religião, que você diz que segue ensina.
É triste como alguém diz:
'Eu creio em Deus'.
Mas ainda assim segue a satanás, que, por sinal,também ''Crê'' em Deus.
É engraçado como somos rápidos para julgar mas não queremos ser julgados!

segunda-feira, novembro 01, 2010